As orquídeas são muito procuradas por sua enorme variedade de espécies e pela delicadeza de suas flores. Mas como cuidar de orquídeas em casa? Ter a atenção adequada garante que a planta viva mais e floresça regularmente, deixando o ambiente onde ela estiver incrível! Confira as dicas abaixo para nunca mais perder outro vasinho:
Como cuidar de orquídeas: 10 dicas para cultivar em casa
Estima-se que existam cerca de 50 mil diferentes espécies de orquídeas, entre as que são encontradas na natureza e os exemplares criados em laboratório. Logo, existem muitas particularidades entre suas espécies e até orquídeas raras. Porém, isso não significa que aprender como cuidar de orquídeas seja uma missão impossível. Com as dicas abaixo, você terá plantas lindas, saudáveis e muito floridas.
1. Escolha um local bem iluminado
As orquídeas são plantas epífitas, que vivem sob troncos e galhos de árvores. Por isso, apesar de serem espécies tropicais, não apreciam a luz solar direta. O melhor local para deixá-las é à sombra de uma árvore no jardim ou outro local externo protegido. Já se o cultivo for dentro de casa, coloque-a próxima de uma janela bem iluminada, que receba luz solar no começo do dia ou pelo final da tarde. Se notar que as folhas da sua orquídea estão muito escuras, pode ser um sinal de que a planta deve ser colocada em um local com mais claridade. Já se as folhas aparecem amareladas ou queimadas, é melhor mantê-la em um local que receba menos sol.
2. O tipo de vaso ideal
O tipo de vaso mais indicado para o cultivo de orquídea são os feitos de barro ou argila, pois ajudam na retenção de umidade e controle de temperatura. O recomendado é que o recipiente tenha furos laterais, para que seja possível a troca de ar com o ambiente e facilitar a drenagem de água. Além disso, o modelo escolhido deve comportar a flor de maneira adequada, garantindo a estabilidade da orquídea, sem movimento da planta. Por isso, escolha um vaso proporcional ao tamanho do seu exemplar e evite tamanhos muito grandes. Os vasos de plástico não são indicados para o cultivo, pois retém muita água.
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3. Atenção com a frequência de regas
A principal orientação para a regas de orquídeas é que a água seja colocada uma vez por semana em períodos mais quentes, e a cada 15 dias no inverno. A rega deve ser feita de forma abundante, de preferência no período da manhã. Isso evita que as raízes fiquem úmidas durante a noite, o que pode causar o seu apodrecimento ou o surgimento de pragas. Além disso, a frequência pode variar conforme a espécie, temperatura, substrato e umidade do ambiente de cultivo. Antes de regar, o ideal é que você coloque a ponta do seu dedo no substrato. Se estiver seco, pode molhar; caso o dedo saia sujo ou sinta o substrato úmido, a rega pode esperar mais uns dias.
4. O substrato importa
O substrato para o cultivo de orquídeas normalmente não leva terra, a não ser que a orquídea seja um tipo terrestre. O ideal é que a base garanta a aeração da planta e permita a drenagem da água. Assim, os tipos mais indicados são o carvão vegetal, fibra de coco ou casca de pinus. Para ter um substrato menos compactado, é recomendável misturar isopor. E para garantir a retenção de nutrientes para a planta, é indicada a colocação de esfagno, um tipo de musgo seco. Além disso, o substrato deve ser trocado de tempos em tempos, de 2 a 4 anos, conforme o tipo escolhido. Ao fazer a troca, opte por um tipo diferente do que a orquídea estava fixada antes.
5. A adubação é importante
A reposição de nutrientes é importante para que as orquídeas continuem crescendo e floresçam de forma exuberante. Para isso, faça a adubação de forma trimestral ou conforme a recomendação do produto escolhido. Opte por adubos ricos em nitrogênio, fósforo e potássio. Uma sugestão é fazer uma trouxinha de bokashi com um tecido poroso (como uma meia-calça ou TNT), para colocar no vaso da orquídea. Ao regar, o adubo é dissolvido e liberado aos poucos para a sua plantinha. Adubos caseiros, como casca de ovo ou casca de banana, podem ser utilizados uma vez por semana, em média. Depois da floração é o momento que a planta mais precisa de nutrientes para se recuperar e florir novamente.
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6. Ventilação faz a diferença
Uma boa circulação de ar é fundamental para as orquídeas, pois evita o excesso de umidade e proliferação de fungos e bactérias, principalmente após as regas. Evite locais fechados, com correntes de vento forte ou com ar-condicionado. Também não deixe os vasos de orquídeas muito próximos ou acumulados com outras plantas em um cantinho. Em regiões muito secas, borrife água em suas folhas para aumentar a umidade ao redor da planta ou use um umidificador de ambiente.
7. Floração abundante
O tempo e o mês de florescimento da orquídea variam conforme a espécie. Há tipos que florescem rapidamente e duram apenas um dia, enquanto outras dão flores várias vezes por ano. A Phalaenopsis, por exemplo, pode florir até três vezes em um ano, com flores que duram entre 60 e 90 dias. Já a Cattleya dá flor apenas uma vez só. Uma mesma muda pode florescer por muito tempo, se bem nutrida. Para estimular a floração, é importante manter a frequência na adubação e garantir que a orquídea receba algumas horas de sol bem fraquinho, diariamente.
8. Cuidado com as pragas
Muitos são os fungos, insetos e bactérias que podem danificar as orquídeas, como lagartas, cochonilhas e pulgões. Para prevenir a presença de pragas, limpe suas folhas com detergente neutro diluído em água. Além disso, ao adicionar uma nova orquídea em sua coleção, deixe-a inicialmente afastada das demais. Fique atento à aparência da planta e, caso note algum problema, passe sabão de coco, com o auxílio de uma escova de dentes, na superfície das folhas.
9. Podas devem acontecer
Em geral, a poda é recomendada para folhas mortas. Após a floração, é indicada a remoção da haste para algumas espécies. O ideal é prestar atenção às reações da planta. Caso a ponta esteja seca, mas o restante verde, retire apenas a parte da haste que a planta já rejeitou. Isso vai ajudar a planta a poupar energia e abrir espaço para novas flores. Antes de realizar esse procedimento, é importante esterilizar a tesoura. Isso vai impedir que possíveis doenças se espalhem, especialmente ao podar mais de uma planta. Após a poda, passe um pouco de canela em pó sobre a área exposta da planta. A especiaria colabora na cicatrização da orquídea e afasta as pragas.
10. Mudando para um novo vaso
Eventualmente, sua orquídea pode crescer bastante e ultrapassar os limites do vaso. Nesse caso, é importante fazer o seu replantio em um recipiente maior. Para que o exemplar continue saudável, remova a planta com cuidado, lave suas raízes e coloque em um novo substrato. Caso queira fazer mudas, é só retirar os brotos, ou keikis, que surgirem e plantar em um novo vaso. Mas atenção: nunca faça o replantio quando sua orquídea estiver florida.
Ter uma orquídea pode parecer trabalhoso, mas com as dicas acima, o cuidado fica muito mais prático. Além disso, é importante ter paciência e prestar atenção no desenvolvimento da planta. Assim é mais fácil notar qualquer problema e tentar solucioná-lo. O espetáculo de sua beleza, com certeza, faz qualquer esforço valer a pena. Se você ainda tem dúvidas sobre os principais cuidados com as orquídeas, veja os vídeos no próximo tópico.
Orientações em vídeos para cuidar de orquídeas em casa
São tantas as espécies de orquídeas, cuidados e especificidades que toda informação é muito bem-vinda. Confira os vídeos abaixo, de orquidófilos até os iniciantes no cultivo, para aprender na prática como cuidar de orquídeas:
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Além de todas as dicas, é importante tentar identificar o tipo de orquídea que você está cuidando. Dessa forma, é muito mais fácil acertar nos cuidados e mantê-la saudável. Os tipos mais comuns e cultivados são a Phalaenopsis, Cattleya e Cymbidium. Seja qual for, o encanto dessas flores faz qualquer um se apaixonar, não é? Logo seu cantinho estará repleto de orquídeas floridas. Aproveite e conheça outros tipos de flores!
